Virada Coletiva atravessa a madrugada com atrações
Publicada em 28/11/2015 às 18:22Numa tarde de muito sol e calor, teve largada neste sábado (28) a primeira edição da Virada Coletiva, que tem apoio da Prefeitura Municipal por meio de parceria com a secretaria de Cultura e Coordenadoria da Juventude.
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Trata-se de uma maratona de 24 horas de atividades diversificadas e gratuitas, com muita música, teatro, cinema, bate-papos, exposições, oficinas, intervenções e a venda de produtos de gêneros diversificados, que mostram o todo o talento de artistas jundiaenses. O evento termina neste domingo (29) com uma série de atrativos.
Ao todo são ao menos 40 atividades, com o envolvimento de artistas e grupos locais, ações autorais e convidados especiais. A programação, em espaços públicos e alternativos, ainda é formada por discotecagens, oficinas infantis ligadas à moda consciente e artistas independentes. A Virada Coletiva surgiu graças à união de nove coletivos e espaços culturais do Centro Histórico de Jundiaí.
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“É um passo importante para cidade. Quando se enxerga a realidade, uma lâmpada se acende e a sociedade passa a valorizar mais a cultura, assim como em outros lugares. Era necessária a idealização e realização de um evento como este em Jundiaí”, diz Gustavo Koch, um dos responsáveis pela organização da Virada.
Quem passou pela calçada da Rua Prudente de Moraes neste sábado (28), por exemplo, pode encontrar produtos diversificados. Um sebo foi montado pela responsável pelo espaço cultural B da Quitanda, Bia Souza. Os visitantes encontraram uma espécie de sala armada delicadamente no calçamento, com banco e tapete.
No espaço puderam ver com tranquilidade livros e CDs e comprá-los com preços acessíveis. A parte interna do prédio, onde funciona a Quitanda das Artes, recebeu o brechó, com roupas, acessórios, artesanato e obras com materiais inservíveis. Nos fundos, ainda foi montada uma exposição de telas de artistas de Jundiaí.
“Acho o máximo este tipo evento, uma tendência que cresce a cada dia. É uma chance de todos conhecerem os trabalhos de artistas da cidade e, diante da crise econômica global, levá-los para casa com preços abaixo do mercado. Todo mundo ganha e o artista é valorizado”, diz Bia.
Wellington Mendes e a família passaram pelo local e aprovaram a ideia. “O sebo foi montado na calçada. Passamos do outro lado, vimos e resolvemos parar. Tem livros muito bons aqui e até comprei um”, revela.
Paralela à Quitanda, um outro espaço reunia artistas que negociavam seus trabalhos, com variedade bem grande. Acessórios de vários modelos, doces e salgados, um mundo de opções.
A Virada Coletiva prossegue durante a noite, madrugada, entra pela manhã deste domingo (29) e vai até 17h30. A partir das 12h, a Avenida Nove de Julho vai estar fechada para os veículos e a G9 Galeria de Arte Pública vai receber uma série de atrações.
Ivan Lopes
Foto: Alessandro Rosman
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