Prefeitura analisa projeto-piloto para Vetor Oeste
Publicada em 02/12/2015 às 16:34Com população estimada de mais de 50 mil pessoas, o vetor oeste (região com bairros como Fazenda Grande, Novo Horizonte, Almerinda Chaves, Residencial Jundiaí e Residencial dos Cravos) foi alvo de uma “expedição interssetorial” na segunda-feira (30), visando um futuro projeto-piloto com foco no desenvolvimento sustentável.
O grupo incluiu profissionais envolvidos com economia solidária, desenvolvimento rural, economia criativa, meio ambiente, obras, geração de renda e planejamento urbano. Um dos objetivos é detalhar diretrizes para a região que forma a Zona de Expansão e Estruturação Urbana na proposta em discussão do novo Plano Diretor Participativo.
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Além de convidados, como o arquiteto Araken Martinho e o agrônomo Afonso Peche, participaram técnicos da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente e mais representantes da Coordenadoria do Trabalho, Emprego e Renda, José Vítor Machado e Florisvaldo Roberto, além de integrantes do Coletivo Vetor Oeste.
A Prefeitura de Jundiaí promove uma série de investimentos diretos na região como a nova unidade de pronto atendimento (UPA 24 Horas), as pontes sobre o rio Jundiaí de conexão com os bairros do Jardim das Tulipas e do Novo Horizonte, as 1.088 unidades de conjuntos habitacionais, novas escolas, a área de lazer do conjunto Onofre Canedo, os preparativos para o Parque do Cerrado e a terraplanagem para o futuro Parque Tecnológico.
O desafio, afirma a secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Camara Sutti, é promover uma visão conjunta. O território dessa grande área é fragmentado em paisagens habitacionais, rurais e industriais além de áreas ainda verdes, sem integração entre elas.
Foram observadas ruas esburacadas pelo trânsito de caminhões no Residencial dos Cravos, animais de criação em campos ao lado da ocupação linear do Novo Horizonte, abandono de entulho em estradas próximas da alameda Cesp e sobretudo diversos pequenos negócios, sendo muitos de garagem ou pequeno porte.
O grupo analisa aspectos como a necessidade de suporte para pequenos empreendedores, as condições para o uso de insumos simbólicos como a proximidade da Serra do Japi ou do Rio Jundiaí, a interação com os projetos em andamento ou previstos para essa região da cidade, a soberania alimentar possível, as melhorias de mobilidade e um levantamento das potencialidades humanas (a região concentra uma das maiores taxas de população entre 0 e 5 anos de idade no município).
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Fotógrafos PMJ
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