Jundiaí avança no ‘Programa São Paulo Amigo do Idoso’
Publicada em 10/03/2016 às 17:11Jundiaí dá mais um passo rumo à conquista do Selo Pleno do Programa São Paulo Amigo do Idoso, desenvolvido pelo Governo do Estado. Nesta quinta-feira (10), na sede do Fundo Social de Solidariedade (Funss), foi realizada a oficina “Ideia Gestor – Instrumento de Diagnóstico do Envelhecimento Ativo”, que compreende a segunda etapa do programa.
A atividade, coordenada pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Semads) com o apoio da Coordenadoria do Idoso e do Conselho Municipal do Idoso, prossegue nesta sexta-feira (11), no Funss, com a participação de representantes do poder público e da sociedade civil. A oficina tem a proposta de traçar o diagnóstico dos serviços públicos direcionados aos idosos a partir de quatro eixos: proteção, educação, saúde e participação. O levantamento vai ser enviado para a Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (Drads).
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Na abertura do evento, o prefeito Pedro Bigardi, acompanhado da a primeira-dama e presidente do Funss, Margarete Bigardi, ressaltou a importância deste diagnóstico para o avanço das políticas públicas. “Temos ações e políticas articuladas com o Conselho do Idoso e setores privados que precisam ser discutidas, e estas oficinas têm este caráter de avaliação para que estas políticas se tornem cada vez mais consistentes.”
Segundo o secretário da Semads, Rodrigo Mendes Pereira, esta avaliação possibilita verificar avanços nos direitos dos idosos alcançados na cidade. “Ainda temos o que avançar, mas também temos muitas conquistas, como a criação da Coordenadoria do Idoso, que faz a articulação com as políticas públicas da cidade, e outros avanços como o aumento no número de vagas em Centro-Dia e instituição de longa duração, o convênio com a Cidade Vicentina e a transferência do Centro-Dia para um lugar mais adequado, o Centro de Referência do Idoso (Criju) e interface com outras secretarias que também desenvolvem ações voltadas ao público idoso”, enumera.
Para titular da Coordenadoria do Idoso, Cláudia Sartori, o encontro traz como expectativas “melhores ações e discussão de políticas intersetoriais que as secretarias desenvolvem para o idoso.”
Representando a sociedade civil, o presidente do Centro Educação e Lazer para Melhor Idade (Celmi), Eusébio Pereira Santos, destacou a importância das oficinas. “O diagnóstico é fundamental para a formulação de políticas públicas e melhoria de serviços prestados aos idosos.”
Sobre o programa
O programa São Paulo Amigo do Idosos reúne ações de inclusão social, desenvolvimento, atenção à saúde, educação e lazer. São 11 Secretarias de Estado envolvidas, sob a coordenação da Secretaria de Desenvolvimento Social. 637 municípios assinaram o Termo de Adesão ao programa, comprometendo-se a realizar as ações previstas.
Para incentivar os municípios a se associarem ao Estado no trabalho de promoção da qualidade de vida da terceira idade, foi criado o Selo Município Amigo do Idoso. Para terem direito a ele, os prefeitos devem cumprir quatro etapas que começam com a adesão ao Programa até chegar ao Selo Pleno. Na sequência, as cidades devem criar o Conselho Municipal do Idoso, cujo papel é fiscalizador.
As prefeituras também devem comprometer-se a traçar plano de metas, fazer o diagnóstico das políticas já existentes e incluir ações nos Planos Municipais de Saúde e Assistência Social, por exemplo.
Depois, os municípios têm de apresentar avaliação e diagnóstico dos benefícios implantados previstos no programa. Aqueles que se comprometerem com os critérios para a aquisição do Selo Pleno recebem recursos do Fundo Estadual do Idoso. O Programa São Paulo Amigo do Idoso também prevê o repasse de recursos para construção de dois importantes equipamentos da área de assistência social: Centro Novo Dia e Centro Conviver.
Viviane Rodrigues
Foto: Cleber de Almeida
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