Centro Histórico transforma-se em material educativo para professores da cidade
Publicada em 08/06/2016 às 17:32A Prefeitura de Jundiaí fez, nesta quarta-feira (8), uma atividade conjunta da Secretaria de Educação (SME) e da Secretaria de Cultura (SMC), chamada de “mediação de pontos históricos e culturais”, com dois grupos de professores. O objetivo foi potencializar o uso do Centro Histórico, uma das principais referências para os 360 anos de Jundiaí, como espaço de aprendizado e de vivência.
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“Essa foi uma oportunidade de todos nós, educadores, absorvermos mais da nossa cidade para poder ensiná-la aos alunos. Neste instante temos mais seis oficinas ocorrendo simultaneamente para nossos professores e diretores da rede municipal de ensino na proposta de conscientização e reconhecimento da cidade como espaço histórico a ser estudado”, afirma a coordenadora do Núcleo de Educação Socioambiental da SME, Claudete Formis.
Com mais de vinte professores em cada grupo, o trajeto desse trabalho de mediação começou no Complexo Argos, e prosseguiu com apoio de mapas e cartazes explicativos para a Ponte Torta e para a Esplanada Monte Castelo, o Escadão. Dali foram observados algumas referências históricas, como as chaminés da Vila Arens e as torres da igreja Nossa Senhora da Conceição.
Em seguida, a Pinacoteca Diógenes Duarte Paes ofereceu aos participantes descanso e água, enquanto o prédio com fachada conservada ainda do primeiro grupo escolar no século 19 foi alvo de informações.
O Teatro Polytheama foi o próximo local visitado, seguido pelo Gabinete de Leitura Ruy Barbosa, onde os participantes foram surpreendidos pelos registros de que o local, ao lado da extensão da rua do Rosário, onde estão paradas de ônibus, abrigou uma antiga igreja de uso da comunidade afrodescendente e indígena no século 17 até o início do século 20, abrigando também um cemitério de então cidadãos “secundários”, como negros e índios.
O trajeto foi encerrado no Largo da Matriz, que abriga a Catedral de Nossa Senhora do Desterro, com encerramento feito com trocas de ideias dentro do Museu Histórico e Cultural (Solar do Barão).
Para o historiador Alexandre de Oliveira, da equipe do museu e responsável pelo roteiro, a mediação possibilita um novo olhar sobre a cidade. “Nossa proposta é problematizar aspectos da história do Centro de Jundiaí, local ocupado desde do início do século 17, há quase 400 anos. Nesse diálogo, ao perceberem mudanças e permanências, os participantes tem maior nitidez na percepção do espaço urbano da cidade”, afirma.
A população em geral também conta com uma versão da iniciativa aberta aos interessados. É o projeto “Múltiplas Temporalidades”, que tem suas próximas edições nos dias 25 de junho; 23 de julho; 27 de agosto; 24 de setembro; 22 de outubro e 26 de novembro. No dia 25 de junho, a partir das 8h, com saída da Pinacoteca Diógenes Duarte Paes. Para participar basta se inscrever no (11) 4521 – 6259.
Seriado
A professora Claudinéia Aparecida Campos, da EMEB Hermenegildo Martinelli, foi uma das mais ativas participantes do roteiro histórico e cultural. Dizendo-se feliz com a oportunidade, elogiou a iniciativa. “Foi ótimo. Poderia inclusive ter uma ‘parte dois’ até o Cemitério Nossa Senhora do Desterro, para desvendarmos ainda mais sobre a cidade”, comentou.
Assessoria de Imprensa
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