Prefeitura faz avaliação de danos climáticos na agricultura
Publicada em 08/06/2016 às 17:56A Prefeitura de Jundiaí faz o levantamento de danos climáticos no setor agrícola decorrentes das manifestações recentes, em especial da tempestade de granizo, em algumas regiões do município associadas às chamadas “microexplosões atmosféricas”, no domingo (5).
Para a equipe técnica da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Turismo, as preocupações são variadas de acordo com as culturas praticadas na região rural. O maior dano ocorre com as hortaliças, pois, com a terra encharcada, a semana de atraso do preparo de canteiros é também um atraso da colheita.
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Na fruticultura, regiões rurais da cidade que estão no fim da safra de caqui podem ter rachaduras ou amolecimento de frutos ainda no pé. Já no caso da uva, quem tem cultivas em maturação da recente safra do meio de ano, poderia ser prejudicada com o surgimento de temperaturas elevadas. Mas a tendência é de continuidade das baixas temperaturas.
Uma preocupação mais ampla, tanto com as frutas quanto com as hortaliças, é o risco de umidade excessiva acarretar a incidência de doenças invasoras como os fungos. Esse ponto exige monitoramento e atenção de produtores e técnicos.
Visitas técnicas
O levantamento geral foi feito pelos técnicos em contato com produtores de diversos bairros de Jundiaí, como Traviú, Castanho ou a área rural do Jundiaí-Mirim, e também por visitas físicas a propriedades de outros setores da região rural. A avaliação inicial é de que os maiores danos do fenômeno ocorreram em regiões como Mato Dentro, Toca, Roseira e Caxambu, com danos a culturas e também a elementos de infraestrutura. Outros bairros rurais também tiveram estragos de menor porte.
“Temos também a preocupação com o atraso do serviço cotidiano nos sítios, pois muitas ações de trabalho, como a entrada de máquinas ou manutenção de cultivos, ficam prejudicados. Mas a cooperação entre os produtores e dos órgãos públicos pode estimular uma breve superação dos danos”, comenta a secretária Valéria Silveira de Oliveira.
Do ponto de vista turístico, também houve preocupação. Alguns empreendimentos do setor foram afetados, como a Fazenda Nossa Senhora da Conceição, na região do Mato Dentro, onde a propriedade centenária teve seu acesso bloqueado por árvores, postes e construções (um obstáculo superado na manhã de segunda-feira (6) e danos parciais em alguns telhados e árvores.
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Paulo Grégio
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