Capivaras são monitoradas no Parque Botânico Eloy Chaves
Publicada em 21/09/2016 às 16:14A administração do Parque Botânico Eloy Chaves informa que está tomando as medidas necessárias em relação ao aparecimento de capivaras no lago. Os animais estão sendo monitorados e a Unidade de Vigilância de Zoonoses faz a vigilância permanente dos possíveis agravos que a presença desses animais possa promover. Além disso, as cercas ao redor do lago foram reforçadas para evitar o contato dos frequentadores com os animais.
“As pessoas não precisam deixar de frequentar o parque. Estamos seguindo as orientações da Zoonoses em relação às capivaras e adotando medidas como o reforço das cercas para limitar a circulação dos animais à área do lago”, informa o administrador do parque, Anderson Adailton Grana.
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Como são dependentes de coleções hídricas, as capivaras refugiam-se em locais que possuem água. Em Jundiaí, são constantes as ocorrências ao longo do rio Jundiaí, Jundiaí-Mirim, Córrego das Valkírias, Córrego do Matão e nos bairros por onde passam esses cursos d’água. Por isso, esses animais são vistos frequentemente em parques, praças e até mesmo em vias públicas.
Febre maculosa
As capivaras são comumente associadas à uma zoonose conhecida como febre maculosa, que é transmitida pelo carrapato estrela. Contudo, a Unidade de Vigilância em Zoonoses esclarece que esses animais não são reservatórios da bactéria causadora da doença, mas apenas amplificadores.
As capivaras podem transmitir a bactéria para os carrapatos por um período de apenas três semanas e depois tornam-se resistentes. Dessa forma, animais adultos não contaminam os carrapatos. Além disso, estudos indicam que 99% dos carrapatos não estão contaminados e, por isso, a ocorrência de surtos epidêmicos é improvável.
O sacrifício de animais ou o deslocamento para outras regiões não são medidas eficazes para diminuir a infestação por carrapatos e impedir a ocorrência da febre maculosa.
Medidas preventivas
A Unidade de Controle de Zoonoses orienta: evite andar em áreas em que sabidamente haja carrapatos. Se houver necessidade de frequentar essas áreas, utilize roupas compridas e de cor clara para facilitar a visualização dos carrapatos e faça uma inspeção no seu corpo a cada duas horas para retirá-los.
Nunca utilize produtos como álcool e vinagre, além de cigarro e fósforo para fazer essa retirada pois estimulam os carrapatos a regurgitarem o conteúdo digestório e se estiverem com a bactéria podem contaminá-lo.
No ambiente doméstico: manter a grama sempre bem aparada e com incidência de raios solares (os raios matam as fases de larva e ninfa dos carrapatos); fazer o controle de carrapatos nos animais domésticos, principalmente cães e cavalos; não utilizar veneno de forma desnecessária e sem indicação técnica.
Assessoria de Imprensa
Foto: Arquivo PMJ
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