Projetos básicos de ciclovias alcançam 49,6 km
Publicada em 08/11/2016 às 15:51Um levantamento da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente mostra que os projetos básicos ou preliminares do Plano Cicloviário de Jundiaí, previsto na lei 8.683 (decorrente do Plano Diretor Participativo) soma um total de 49,6 quilômetros.
Atualmente, o município conta com um total de 6,3 quilômetros de ciclovias existentes para o início dessa rede urbana. O número soma a da avenida Antonio Pincinato, que já tem seu trecho inicial do processo de revitalização em conclusão na região do Eloy Chaves em trabalho viabilizado por EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança) com 4,2 km. E também pequenos trechos da avenida Caetano Gornati com 1,8 km e trecho inicial na avenida marginal do Córrego das Walquírias, com 0,3 km.
Mas a estimativa não abrange as ciclovias existentes voltadas para recreação e lazer, como do Parque da Cidade, do Jardim Botânico, do Parque Botânico Tulipas e a mais recente, no Parque do Engordadouro (finalizada em 2014 também por EIV).
Projetos básicos
O Grupo de Estudos de Projetos Cicloviários (GEPC) conta com oito projetos básicos com processo aberto, ou seja, concluído o estágio de detalhamento anterior ao orçamento final, que é realizado geralmente no setor de obras.
São eles o trecho 1 da avenida Nove de Julho, entre a Rodoviária e a Rotatória (2 km); o trecho 2 da avenida Nove de Julho, entre a Rotatória e a Ponte de Campinas (2 km); a avenida Coleta Ferraz de Castro (0,6 km); a avenida Pedro Blanco (0,2 km); a avenida Manoela Lacerda de Vergueiro (0,7 km); a avenida Jundiaí, entre o Parque da Uva e o Terminal Central (1,2 km); as ruas Elias Juvenal de Mello e Melvin Jones (0,7 km); e a avenida Prefeito Luiz Latorre (3,2 km).
Na Secretaria de Obras está em andamento técnico os projetos básicos de mais um trecho da avenida Marginal do Córrego das Walquírias (0,9 km). E, na Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, outro projeto básico é do Parque Guapeva, entre a avenida Paula Penteado e a rua Prudente de Moraes (0,6 km).
A conta dessa categoria inclui ainda os projetos básicos em desenvolvimento dentro da Secretaria Municipal de Transportes no chamado complexo BRT. São trechos da avenida Imigrantes Italianos e Américo Bruno (2,3 km), da avenida Antonio Frederico Ozanam (0,3 km), do viaduto Sperandio Pelliciari (0,3 km) e rua José do Patrocínio (0,3 km).
Estudos preliminares
O GEPC é responsável por oito estudos preliminares, que ainda precisam do detalhamento como projetos básicos.
São eles a avenida Antonio Frederico Ozanam na ligação entre avenidas Prefeito Luiz Latorre e Caetano Gornati (1 km), o viaduto sobre a via Anhanguera entre as avenidas Prefeito Luiz Latorre e Alceu Damião Peixoto (0,3 km), o trecho da rua Tupinambás e avenida Alceu Damião Peixoto (1 km), na rodovia Geraldo Dias (2,6 km), na avenida Olívio Boa (0,9 km), na avenida da Liberdade (0,7 km), na avenida Osmundo Santos Pelegrini (1,8 km) e no viaduto sobre a via Anhanguera ligando as avenidas Osmundo Pelegrini e Marginal do Córrego das Walquírias (0,3 km).
Outro estudo preliminar, na Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, teve como alvo em 2014 a avenida José Luiz Sereno (2 km).
No Grupo de Diretrizes Viárias (GTDV), estudos preliminares abordam a avenida Marginal do Córrego da Colônia (2,6 km), a rodovia Hermenegildo Tonolli (6,2 km), a avenida Reynaldo Porcari (3,3 km), a avenida Projetada, no Medeiros (1,3 km) e a estrada do Varjão e seu prolongamento projetado (10,3 km).
Referências
A futura rede cicloviária prevista na lei 8.683 tem como principais referências a conexão com terminais de ônibus e parques públicos na sua ligação entre os bairros da cidade. Além de ciclovias, também prevê o uso de vias compartilhadas com pedestres e carros em alguns pontos da cidade e o uso de mecanismos como “zonas 50” ou “zonas 30”, de baixa velocidade. Os demais detalhes vão ser definidos dentro do plano de mobilidade, outro mecanismo previsto na lei e que pode ser definido no próximo ano.
Outras ações paralelas nesse tema ocorreram na parceria com a comunidade na instalação de paraciclos e nos encontros para formatação das propostas da rede cicloviária.
José Arnaldo de Oliveira
Foto: Arquivo PMJ
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