Chegada do outono pede cuidados redobrados com a Bronquiolite
Publicada em 07/04/2017 às 17:19Tosse seca, respiração com chiado no peito, falta de ar e choro frequente podem ser sinais de bronquiolite. A doença é causada por alguns vírus, especialmente pelo sincicial respiratório, e acomete crianças, em geral abaixo de dois anos, e particularmente, nos primeiros seis meses de vida.
O alerta é da Unidade de Promoção de Saúde, já que a incidência da bronquiolite é maior durante este período de outono e inverno, além do alto grau de contagiosidade, com riscos maiores em crianças que frequentam creche e escolinhas.
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Portanto, o período mais preocupante começa agora. Em abril do ano passado, o Pronto Socorro (PS) Infantil do Hospital Universitário (HU) registrou 62 casos – dois por dia. Daí a necessidade dos cuidados redobrados.
Até porque no grupo mais suscetível estão os bebês com menos de três meses de idade, crianças que vivem em lares onde há fumantes, crianças asmáticas ou com outros problemas pulmonares crônicos, além daquelas que nasceram de partos prematuros. Os cuidados devem se estender igualmente às crianças com determinados tipos de doenças cardíacas congênitas e com problemas no sistema imunitário.
A transmissão pode acontecer no contato direto com secreções respiratórias ou com as mãos de pessoas/objetos contaminados. Neste sentido, evitar ambientes fechados e aglomerados, especialmente para os bebês menores de um ano, lavar as mãos com frequência, evitar o contato de pessoas resfriadas ou gripadas com bebês menores de dois anos, assim como a exposição ao tabaco são alguns dos cuidados preventivos.
A vacina da gripe Influenza tomada anualmente e a manutenção do aleitamento materno são imprescindíveis para se prevenir contra a Bronquiolite.
Não há tratamento específico e em casos mais leves o repouso, a hidratação e o uso de soro nasal são suficientes para minimizar os efeitos da doença. Vale lembrar que anti-histamínicos, descongestionantes e antibióticos não são indicados para o tratamento.
Dez por cento dos casos de bronquiolite diagnosticados no HU necessitam de internação. Destes, 2% apresentam complicações e são encaminhados à Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Na maioria dos casos, a Bronquiolite é uma doença autolimitada, com redução espontânea após alguns dias. O pico dos sintomas costuma ocorrer entre cinco e sete dias. Já a recuperação completa geralmente se dá em uma ou duas semanas, mas pode demorar até quatro semanas em alguns casos.
Assessoria de Imprensa
Foto: Arquivo PMJ
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