Mutirão de Glaucoma aumenta 35% a oferta de consulta
Publicada em 26/05/2017 às 19:44Há um ano, a moradora do bairro do Almerinda Chaves, Luzia Damião da Silva, aguarda uma consulta com oftalmologista na Unidade Básica de Saúde (UBS) de seu bairro. A espera acabou nesta sexta-feira (26), quando a Unidade de Gestão de Promoção de Saúde (UGPS), em parceria com o Instituto Luiz Braile, promoveu o 1º Mutirão de Prevenção ao Glaucoma, permitindo que cerca de 350 usuários da Rede de Atenção Básica saíssem da fila para receber o atendimento com um especialista. Por mês, o Braille presta 1.200 atendimentos. O mutirão desta sexta-feira permitiu aumentar a oferta de consulta em 35%.
“Felizmente, o meu exame deu negativo, mas pelo tempo que estava aguardando, se tivesse com glaucoma a doença poderia estar com o nível bem avançado. Fiquei muito feliz com esta ação. Vou sair daqui com a consulta marcada”, declara Luzia. O diagnóstico tardio, segundo o diretor clínico do Instituto Luiz Braille, Everton Lima Gondim, pode significar a cegueira ou níveis avançados da perda de visão. “O Glaucoma é uma doença silenciosa, mas como na maioria das patologias, se descoberta precocemente, pode ser tratada, permitindo que o paciente leve uma vida normal”, garante.
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O Mutirão
Os mais de 300 pacientes atendidos durante o mutirão passaram pela triagem na UBS, tendo como único pré-requisito ter mais de 40 anos. Durante a consulta, foram feitos exames de fundoscopia (análise de fundo de olho) e pressão de olho. Ambos com resultados prontos na hora.
Para os casos com diagnóstico positivo, o encaminhamento é imediato. Pacientes com resultados negativos saíram do Instituto Luiz Braille com a consulta marcada. Atualmente, a entidade acompanha 2,3 mil pacientes que recebem o colírio, tratamento indicado para o glaucoma.
Para Gondim, o mutirão cumpre um importante papel de saúde pública. “Estamos chamando a atenção para uma doença silenciosa, hereditária e que leva a cegueira, se não tratada a tempo”.
Glaucoma é uma doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico. São pacientes de risco os negros que têm maior propensão a desenvolver pressão alta, pessoas com mais de 40 anos e os portadores de diabetes. O histórico familiar também é importante para o diagnóstico, pois cerca de 6% das pessoas com glaucoma já tiveram outro caso na família.
Como recomendação, Gondim reforça a importância de consultar um oftalmologista com regularidade, principalmente a partir dos 40 anos. “O diagnóstico precoce do glaucoma é fundamental para o controle da doença”. O especialista lembra que, em caso positivo da doença, a adesão ao tratamento é fundamental. “Muitas pessoas deixam de seguir as recomendações do médico, pela ausência de sintomas ou porque os medicamentos são muito caros. Porém, esse descuido pode ter graves conseqüências”, conclui.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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