Com foco na qualidade de vida, Saúde no Campo auxilia trabalhadores rurais
Publicada em 14/09/2017 às 19:20 O Programa Saúde no Campo é realizado na cidade desde 2010, e tem por objetivo melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores rurais por meio de orientações sobre o manuseio adequado dos equipamentos de proteção individual (EPI) e lida com defensivos além de orientações sobre a prevenção de intoxicações e problemas de saúde ocasionados pela aplicação incorreta de agrotóxicos. O trabalho foi premiado pelo Ministério da Saúde e será publicado no “Mapeamento de Experiências Exitosas em Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos (VSPEA)” que compõe o Relatório Nacional de VSPEA – Volume III, integrante da Coleção do Ministério da Saúde – “Agrotóxicos na ótica do SUS”.O estudo é um relato de experiência desenvolvida em conjunto pela Unidade de Gestão de Agronegócio, Abastecimento e Turismo (UGAAT) e Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), com a participação do Cerest e das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para verificação das condições dos trabalhadores do campo com relação ao trato com agrotóxicos. Segundo o engenheiro agrônomo Felipe Oliveira, o trabalho de orientação foi feito em 21 propriedades da região do Rio Acima. “O projeto tem várias frentes, desde ações de coleta de embalagens de agrotóxicos, orientações sobre o uso dos equipamentos de proteção até treinamentos sobre melhores práticas na aplicação ou alternativas menos agressivas para combate às pragas”, lembra.
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Para a autoridade sanitária do Cerest, Mariana Freire Oliveira Martin da Silva, o risco de intoxicação é grande, e as consequências podem ocorrer a longo prazo. “Existem dois tipos de intoxicação: aguda – causada pelo contato ou ingestão de grande quantidade em um curto espaço de tempo -, e a crônica – que é desencadeada pelo efeito sistêmicos dos produtos no organismo -. Por isso é importante que os trabalhadores rurais sejam acompanhados nas UBSs para que recebam os cuidados adequados sobre a intoxicação”, detalha.
A intenção, a partir do fim do trabalho no Rio Acima, é expandir para outras áreas rurais da cidade. Segundo o engenheiro agrônomo, ainda é cedo para mensurar resultados sobre as orientações. “As pessoas reclamam sobre o uso dos EPIs. Trabalhamos para aumentar, ao menos, o uso do mínimo”, comenta.
Assessoria de Imprensa
Foto: Fotógrafos PMJ
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