Escola Inovadora: orgânicos reforçam a alimentação saudável nas escolas
Publicada em 01/11/2018 às 19:10Com a expansão, entre janeiro de 2017 a outubro de 2018, da área plantada de 10 mil para 15 mil metros quadrados no Vale Verde e com salto, no mesmo período, de 15 para 63 escolas com o projeto Horta Escolar, a alimentação orgânica e de qualidade é uma das garantias que o programa Escola Inovadora garante para mais de 55 mil crianças e adolescentes de mais de 100 escolas da rede municipal de ensino (Infantil e Fundamental), além de outras 38 escolas da rede estadual.
De acordo com a diretora do Departamento de Alimentação e Nutrição da Unidade de Gestão de Educação (UGE), Maria Ângela Delgado, dobrou o fornecimento para as escolas com itens do Vale Verde, que fica na Etec Benedito Storani, passando a ser feito duas vezes por semana, e para as creches houve acréscimos de quantidade e variedade de itens. “A inserção de hortaliças folhosas, berinjelas, beterrabas e cenouras nas refeições não muda somente os hábitos alimentares dos alunos, mas contribui na educação nutricional e alimentar. A experimentação e o estudo de alimentos na escola influenciam, inclusive, na mudança dos hábitos familiares”, aponta Maria Ângela, que adianta que mais seis escolas receberão a horta escolar ainda no ano que vem.
Na Emeb Alvarina Martins, no Jardim Bonfiglioli, que atende cerca de 180 crianças do Ensino Infantil I (de zero a três anos), a horta escolar foi uma novidade inserida neste ano letivo e já rendeu rúcula, couve, tomate cereja, alface, ervas aromáticas e outros para a merenda, tudo isto através do projeto “Panelinha: o lugar de criança é na cozinha”.
As alunas Heloísa Lunardi, Maria Alice Mendonça e Sarah Morales, de três anos e alunas da professora Rosemary Serra, recordam-se até hoje da plantação de cenouras. Após o preparo da terra, plantio, colheita, e higienização das raízes, as alunas puderam saboreá-las na forma de salada ralada e como suco batido com laranja.
Para o cozinheiro Vitor Vassão, o exemplo da nova realidade é também a procura por quiabo nas refeições. “Se antes esse legume era preterido pela criançada, depois que os alunos manusearam seu plantio e colheita, toda vez que é inserido no cardápio não sobra nada nos pratos. Os alimentos vindos do Vale Verde e das hortas, além de não possuírem defensivos, são itens cuja procedência conhecemos. Isso melhora a saúde das crianças e cria nelas hábitos alimentares mais corretos. Ao ponto de algumas mães pedirem a receita da escola para poderem preparar os alimentos em casa”, comemora.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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