Escola Inovadora: alimentação estimula hábitos saudáveis e autonomia das crianças

Publicada em 17/06/2024 às 16:58

1. Erradicação da pobreza 2. Fome zero e agricultura sustentável 3. Saúde e Bem-Estar 4. Educação de qualidade 5. Igualdade de gênero 6. Água potável e saneamento 7. Energia limpa e acessível 8. Trabalho decente e crescimento econômico 9. Indústria, inovação e infraestrutura 10. Redução das desigualdades 11. Cidades e comunidades sustentáveis 12. Consumo e produção responsáveis 13. Ação contra a mudança global do clima 14. Vida na água 15. Vida terrestre 16. Paz, Justiça e Instituições Eficazes 17. Parcerias e meios de implementação

Quem conta qual é o cardápio da alimentação escolar do dia é o próprio Matias de Souza, de quatro anos, estudante do G3. “Arroz, feijão, ovo mexido, batata, cenoura e abacaxi”, comenta o estudante da Emeb Professora Brigida Gatto Rodrigues, do Jardim Bonfiglioli.

Em vez do pátio, com as demais turmas, a refeição do grupo da professora Adriana Chagas é feita em sala de aula. Enquanto metade dos estudantes segue brincando lá fora, as crianças que se revezam à mesa encontram um ambiente sereno para se alimentar. Não são as crianças que vão até a refeição, mas é ela que chega de carrinho até a sala. Com mais tranquilidade no ambiente, o autosserviço e liberdade para escolha dos talheres e quantidades têm por objetivo estimular a autonomia das crianças, todas sentadas em cadeiras com altura adequada para que os pezinhos alcancem o chão.

Para o G3, turma do Matias, crianças já podem escolher o talher e têm também guardanapo de papel à disposição

“Por meio do programa Escola Inovadora, cumprimos na rede não somente o que preconiza o Plano Nacional de Alimentação Escolar, como também a hora da refeição é pensada enquanto suas potências e possibilidades pedagógicas na garantia de aprendizagens, autonomia e convivência social pacífica. Principalmente nas escolas da Educação Infantil, este formato de autosserviço e em sala de aula são promotores do desenvolvimento integral dos nossos meninos e meninas, que, tendo à disposição uma alimentação saudável e completa, exercitam também as habilidades de escolhas e responsabilidade, tão importantes na formação de todo ser humano”, comentou a gestora de Educação, Vastí Ferrari Marques.

Como complementa a diretora da Emeb do Bonfiglioli, Claudia Souza, o formato recebe adequações conforme as faixas etárias e traz diversos benefícios. “Com grupos menores, a escuta das necessidades individuais das crianças e o foco delas na refeição são otimizados. Para as turmas do berçário, em vez da fila de cadeirões, os bebês se alimentam no colo das educadoras ou em cadeirinhas, conforme iniciativa delas. No G2, é ofertada, além da colher, a opção de se alimentar com garfos. E no ciclo seguinte, são disponibilizados também facas e guardanapos. Assim, as crianças têm uma experiência mais tranquila durante a refeição e são estimuladas também quanto à liberdade de escolha”, comentou.

Alimentação no berçário é feita no colo; quando começam a se sentar sozinhas, as crianças também recebem colher, estimulando sua autonomia

Além da alimentação, as unidades escolares da rede também estimulam a amamentação das crianças, facilitando o acesso das mães lactantes à escola e por meio da oferta de “Cantinhos da Amamentação”. Na Emeb do Jardim Bonfiglioli, por exemplo, além de um cantinho instalado no pátio, as salas das turmas das menores idades também dispõem de um sofá confortável para uso.