Dia do Café: Economia e Turismo da cidade despertam com a bebida amada dos brasileiros

Publicada em 24/05/2025 às 13:10

Uma das bebidas favoritas dos brasileiros, o café, tem seu dia especial neste sábado (24), quando também é comemorado o dia do Barista, o profissional especialista no tema. A data, instituída há duas décadas pela Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), marca o início de sua colheita no País e, certamente, é comemorada por todos os seus apreciadores.

Em Jundiaí, a iguaria não só tem influência no desenvolvimento urbano, com os investimentos das famílias abastadas com a cafeicultura na instalação da ferrovia, como também tem despertado e movimentado, cada vez mais em tempos recentes, a Economia e o Turismo da cidade em diversas atividades e tipos de empreendedorismo.

Somente de cafés da manhã coloniais participantes das Rotas Turísticas do Município as opções são para todos os gostos. Na Rota da Cultura Italiana, as opções são o Café Colonial Bella Mattina (Traviú) e o Sítio Fragole e o Villagio Michelin (Bom Jardim). Já na Rota da Uva, a opção é o Café Colonial Andreia Gazoli (Caxambu). No Santa Clara, os visitantes podem prestigiar o Fazenda Montanhas do Japi, pela Rota do Terra Nova. E duas outras opções – a Quinta dos Alves (Corrupira) e a Aroma da Fazenda (Parque da Represa) – se juntarão à Rota dos Sabores, a décima Rota da Cidade, a ser lançada pela Prefeitura na próxima semana. Isso sem contar os diversos empreendimentos espalhados pela cidade que também servem a bebida.

Somente de cafés da manhã coloniais, as opções participantes nas Rotas Turísticas são para todos os gostos

Cafés especiais
Além das linhas tradicionais e gourmet, respectivamente representadas pelas opções de gôndolas dos mercados e nas versões mais selecionadas, os jundiaienses têm apreciado também cada vez mais os Cafés Especiais, segmento que envolve rastreabilidade, plantio com manejo ecologicamente correto e seleção de peneira dos grãos mais íntegros, além de prestigiar o produtor.

A Fabiana Viana é barista certificada pela escola Coffee Lab e, segundo ela, o café entrou em sua vida desde menina. “Tomo café desde os meus sete anos e na minha família, a gente só dá bom dia depois de ter tomado café.” Durante a pandemia, o seu gosto e hobby tornaram-se, segundo ela, uma obsessão. “Sempre questionei essa história de que o melhor do café brasileiro vai para fora e fui pesquisar. Então descobri que em Jundiaí mesmo há muitos lugares onde o café especial é encontrado.”

Gosto da infância da Fabiana por café virou hobby, trabalho e até mesmo “obsessão”

A inquietação de Fabiana já a levou à descoberta de duas propriedades produtoras da iguaria em Jundiaí – a Casa de Pizzo e a Fazenda Bonifácio -, além de cinco microempreendimentos de torrefação: Dora Cofee Roaster, Ibiarte Café, LF Polônio, V2 Café, Vilarez Empório do Café; e uma porção de empreendimentos onde compra-los e apreciálos: Café Borgô, Cafés Pagliaroni, Cherin Bão, Lorem Ipsum Café, Rituá Espaço do Café, Romã Confeitaria e Café, Soul Good Bakery, Tami Maranhão Padaria, Teju Bakery, V2 Café, Vilarez Empório do Café e Villa Pão de Queijo. Sem contar os lugares que ela ainda não conheceu, mas promete que ainda irá descobrir.

Além das formação de barista, Fabiana é também corretora de imóveis e achou a fórmula justa para misturar isso tudo. “Você não chama o inimigo para tomar um café, certo? O ato de servir é uma doação e o mercado imobiliário também é isso. E ‘vamos tomar um café?’ é a frase do negócio. Eu trago o cliente aqui, faço um café e, por último, falamos de negócio”, brinca.

E as atividades vão além. Fabiana também tem um canal de entrevistas para redes sociais e até nisso tem café envolvido, até no nome: “Café em Dia”. “Da mesma forma como aqui dentro eu só coloco café em que confio, também meus convidados são escolhidos com curadoria e têm que ter algo a ver com Jundiaí. Não sou nascida aqui, mas meu marido e filho são, e a cidade me abraçou e fez com que eu me apaixonasse desde o início.”