Nível de ‘Jovens Instrumentistas’ surpreende
Publicada em 10/11/2014 às 11:12Uma nova e boa safra de músicos instrumentistas está despontando na cena cultural de Jundiaí. É o que apontam as apresentações do Programa Jovens Instrumentistas “Profª Maria Carlota Orsi”, realizadas dias 6 e 7 de novembro, no Museu Histórico e Cultural de Jundiaí “Solar do Barão”. O evento contou com a participação especial do renomado fagotista jundiaiense Fabio Cury.
A iniciativa da Secretaria de Cultura, em parceria com a Comissão Municipal de Música e Conselho Municipal de Cultura, tem como proposta valorizar e fortalecer a música instrumental, revelar novos talentos e promover o acesso da população a esta linguagem artística.
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O secretário de Cultura, Tércio Marinho, destacou que grandes músicos são revelados em programas como Jovens Instrumentistas e reafirmou o compromisso do governo Pedro Bigardi com os artistas da cidade. “É missão nossa construir políticas públicas para que os artistas vivam da arte, além de criar condições para que programas como este se consolidem, pois muitos jovens que estão aqui hoje podem estar em grandes orquestras amanhã, esse é o começo de uma grande jornada.”
A presidente da Comissão de Música do Conselho Municipal de Cultura, a pianista Silvia Loverso, destacou o bom nível dos alunos que se apresentaram e a diversidade de instrumentos. “Isso mostra que Jundiaí tem um potencial grande de talentos, o que precisam são oportunidades como estas para se revelarem ao público.”
Talento
Nos dois dias de apresentações, jovens músicos de 8 a 19 anos mostraram talentos ao piano, violino e violão. Entre eles estava Gabriel Lopes, 16 anos, que emocionou a plateia ao tocar piano. “O Programa Jovens Instrumentistas é um incentivo para os músicos quem estão começando e pretendem seguir carreira”, disse ele, que iniciou nas aulas de piano aos 6 anos.
Fabio Cury
Natural de Jundiaí, o fagotista Fabio Cury é um exemplo para futuros jovens instrumentistas. Solista, camerista, pesquisador e professor, iniciou na música aos 7 anos. Hoje, aos 44, tem carreira reconhecida internacionalmente. Ele conta que escolheu o fagote (instrumento de sopro) pois queria tocar um instrumento diferente. “Escolhi porque não sabia o que era”, brinca.
A partir daí, passou a estudar e se especializou no instrumento. Para ele, voltar a Jundiaí e compartilhar a experiência com jovens músico é gratificante. “Tempos atrás era eu que estava na situação deles. É um prazer voltar para cá e dar um depoimento de incentivo para estes músicos que estão iniciando a carreira.”
Viviane Rodrigues
Fotos: Fotógrafos PJ
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