Historiadora da PUC faz palestra sobre patrimônio imaterial
Publicada em 11/11/2015 às 17:34O que é patrimônio imaterial? O conceito, experiências e políticas públicas relacionadas ao tema foram abordados pela historiadora e pesquisadora da PUC Campinas, Alessandra Ribeiro, em palestra promovida pela Secretaria de Cultura na noite dessa terça-feira (10), na Casa das Letras e Artes.
“Todo patrimônio imaterial é intangível, sua importância não está na materialidade, e sim no simbólico”, explicou Alessandra, para a plateia formada por representantes do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (Compac), do Clube 28 de Setembro, da Romaria Diocesana Masculina, estudantes e interessados no tema.
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No Brasil, a legislação que trata do patrimônio imaterial tem apenas 15 anos. “A estrutura de política pública de patrimônio imaterial é recente, daí a necessidade de formação e troca de saberes sobre o assunto. A proposta dessa palestra é levar à reflexão e contribuir para que a comunidade possa compreender com mais detalhamento o que é patrimônio imaterial”, disse Alessandra.
O secretário de Cultura, Tércio Marinho, destacou a importância de discutir e promover uma reflexão sobre o tema. “O Brasil tem uma riqueza de patrimônio imaterial fantástica e quando o governo Pedro Bigardi cria a Diretoria de Patrimônio Cultural inicia uma reflexão sobre a imaterialidade na cidade e a importância destes registros para a preservação da memória. Em Jundiaí, temos vários bens imateriais que contribuíram com a história da cidade, como o Clube 28 de Setembro, o Paulista Futebol Clube, o bloco Refogado do Sandi e a Romaria Diocesana Masculina, que estão em processo de registro como patrimônio imaterial.”
Para o diretor do Clube 28 de Setembro, Eginaldo Honório, o debate sobre o tema é pertinente. “É muito importante esta discussão. Muita gente não conhece a profundidade do patrimônio imaterial, que é a difusão de saberes, conhecimento e arte. No caso de Jundiaí, um dos patrimônios imateriais com indicação de registro é o Clube 28 de Setembro, o clube de negros mais antigo do Estado de São Paulo e terceiro do Brasil, o que confirma a forte presença do negro na história da cidade.”
O diretor de Patrimônio Histórico e Cultural de Jundiaí, Donizetti Aparecido Pinto, lembrou que o prefeito Pedro Bigardi sancionou recentemente a lei 564/2015, que regulamenta o registro de patrimônio imaterial na cidade. “Com legislação própria, Jundiaí avança nessa questão. Já estamos dando andamento em vários processos.”
Viviane Rodrigues
Fotos: Alessandro Rosman
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