Última reunião sobre a Ponte Torta é nesta sexta (19)
Publicada em 17/12/2014 às 16:48Muita gente sabe das dificuldades para cuidar de um imóvel mais antigo como, por exemplo, na busca de telhas ou tijolos de uma certa época ou de profissionais que saibam consertar algumas janelas ou estruturas. Imagine então os cuidados necessários para um monumento com quase 150 anos de idade, como é o caso da Ponte Torta.
Esse é o tema da palestra que ocorre nesta sexta-feira (19), das 14h às 17h, na Biblioteca Pública Professor Nelson Foot, no Complexo Argos. “Também seguimos convidando moradores a darem seus depoimentos sobre a presença da Ponte Torta em suas vidas. Tudo isso forma o seu pertencimento para a comunidade”, afirma a secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Câmara Sutti.
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A palestra será feita pelo conservador restaurador Toninho Sarasá, que coordena a equipe do projeto Ações de Conservação e Zeladoria da Ponte Torta, implementado pela Prefeitura de Jundiaí.
Sarasá é idealizador da proposta de “zeladoria” e participou da elaboração do Código de Ética do Conservador Restaurador. Na conversa, ele vai falar de técnicas tradicionais, artes e ofícios, como a abordagem das atividades, ferramentaria e materiais. Um dos casos recentes é o trabalho feito no Museu do Ipiranga.
O encontro, aberto a todos os interessados, também vai divulgar a agenda do projeto para janeiro de 2015, quando, entre outras atividades, estará presente como atração patrimonial na 32ª Festa da Uva de Jundiaí.
Presente
No domingo (14), a Ponte Torta amanheceu coberta por um laço cenográfico representando que seu resgate é um presente de aniversário para Jundiaí (e também de Natal, pois o cenário será mantido por esse período).
O projeto iniciado em outubro está entrando agora em sua fase mais operacional, pelo lado da conservação, e de empoderamento, pelo lado da zeladoria. Novas informações, imagens e vídeos reforçam nos próximos dias o site específico do projeto dentro do portal da Prefeitura de Jundiaí.
Durante a apresentação da cenografia, o prefeito Pedro Bigardi foi surpreendido pela leitura de um texto de sua autoria, divulgado em 2010, em que dizia que acompanhava o debate surgido na época em torno da região da Ponte Torta, Vila Argos e Rio Guapeva por causa das “questões urbanísticas que envolvem o local – até porque a preservação ou revitalização de uma vila operária e de suas raízes históricas no município é algo que precisa ser considerado”.
E continua, dizendo que “um parque linear ao longo do Rio Guapeva, reconstituindo parte da mata ciliar, também é um fato relevante, especialmente em tempos modernos onde as vegetações ciliares dão lugar aos gabiões (caixas de pedra), concretos e outras formas de canalização de rios. Se não bastassem estas questões citadas, há ainda um desejo pessoal de ver toda a área que envolve a Ponte Torta ganhando vida e beleza”.
José Arnaldo de Oliveira
Foto: Cleber de Almeida
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