Novo projeto do Cerest conta com parceria de Coordenadorias
Publicada em 14/01/2015 às 13:39O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) firmou parceria com quatro das seis coordenadorias da administração municipal, na manhã desta terça-feira (13). Em reunião realizada no 8º andar do Paço Municipal, o órgão apresentou o projeto denominado GMPD/31, que tem o objetivo de estabelecer normas técnicas e de promoção da saúde às mulheres gestantes, aos menores e às pessoas com deficiência.
O gerente do Cerest, Jesus dos Santos, acompanhado pela assistente social Denise Brunheroto e pela fonoaudióloga Mariana Freire, ambas também do Cerest, iniciou a apresentação do projeto, justificando a escolha de seu nome.
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“A denominação GMPD/31 se deu simplesmente pela utilização das iniciais dos nomes de cada grupo a ser protegido (gestante, menor e pessoa com deficiência) e homenageia o artigo 31 do Código Sanitário do Estado de São Paulo, que impõe as ações ora programadas nesta parceria”, explicou o gerente.
Ao propor a parceria, durante a reunião, Jesus dos Santos evidenciou a facilidade para a realização dos trabalhos a serem desenvolvidos, já que a atual estrutura organizacional da administração municipal assim permite.
“Por certo, nem todos os Cerests do Estado terão as nossas facilidades para o cumprimento do artigo 31 do Código Sanitário. Aqui em Jundiaí, temos as coordenadorias que reúnem todos os dados para a formação da base que iremos precisar para os trabalhos. Isso facilita muito e, por isso, propusemos a parceria”, completou o gerente.
Metodologia
Jesus dos Santos enfatizou que para o desenvolvimento das ações do GMPD/31 as áreas envolvidas terão reuniões internas semanais, visitas em ambientes de trabalho das populações específicas, sugestões de cursos e treinamentos, dentre outras modalidades para os trabalhos de orientação e educação.
“Não se trata de fiscalização dos ambientes de trabalho onde se encontram essas populações. Trata-se de trabalhos de orientação e educação, sempre em busca da proteção da saúde da gestante, do menor e da pessoa com deficiência. Portanto, consequentemente, de nenhuma de nossas ações em parceria resultará a lavratura de autos de infração, tampouco de imposição de penalidades”, garantiu o gerente.
Desenvolvimento
Para Marilza Barnabé de Campos, titular da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres, o projeto do Cerest é bem-vindo e tem muito a acrescentar às ações de sua pasta.
Marilza também previu a necessidade da inclusão da Coordenadoria da Juventude no GMPD/31. “Atualmente, o fato de as queixas sobre saúde das gestantes de Jundiaí não chegarem à nossa coordenadoria, não significa que elas não existam. Sabemos que existem e procurávamos mesmo uma forma de resolvê-las. Agora, aceitando a parceria, vamos tratar desse assunto da forma necessária”, disse Marilza. “Vejo também que a Coordenadoria da Juventude, dirigida por Narrinam Camargo Lima, precisa estar nesta parceria, já que sua população receberia ainda mais benefícios, agora, no trabalho”, completou.
José Victor Machado, da Coordenadoria do Trabalho, Emprego e Renda, disse que o interesse de sua pasta em aceitar a parceria se dá porque tem, evidentemente, a responsabilidade de contribuir para o trabalho decente e sadio.
“Pelas atribuições de minha coordenadoria, conversamos com todas as outras e, assim, vemos que todos terão benefícios por nossas ações conjuntas. Não serão somente os menores os beneficiados, mas também os idosos, as mulheres, os jovens”, completou Machado.
O coordenador da Coordenadoria dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Reinaldo Fernandes, aproveitou a reunião de apresentação do projeto dos trabalhos em busca da proteção da saúde da população sob a sua responsabilidade e, então, enfatizou algumas situações.
“Hoje, quando alguns falam das pessoas com deficiência empregadas, pensam logo em sua proteção física. Mas, é necessário pensarmos também na saúde mental dessa população. Precisamos avançar no combate à segregação de pessoas que já perderam a expectativa da evolução na carreira de cargos e salários e, por isso, até se adoecem mentalmente”, disse Fernandes.
“O projeto GMPD/31 chega para somar às nossas ações em prol do desenvolvimento das políticas que buscam a melhor qualidade de vida para as pessoas com deficiência, que, ao final, também vão contribuir com as pessoas sem deficiência”, continua o coordenador.
“Isso vale dizer que precisamos aderir ao atual desenho da arquitetura, que é o universal! Quando uma escada recebe corrimões, isso não beneficia somente as pessoas com deficiência, mas todas. Quando uma guia é rebaixada, ocorre a mesma coisa!”, comparou e finalizou Fernandes.
Assessoria de Imprensa
Foto: Paulo Grégio
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