Identificação de patrimônios históricos é tema de palestra
Publicada em 06/03/2015 às 10:20 A valorização da história de cidades com o uso de diversos tipos de sinalização dos locais é um dos alvos do evento “Turismo, Educação Patrimonial e a Zeladoria”, marcado para esta sexta-feira (6), a partir das 14h, no auditório da Biblioteca Municipal, no Complexo Argos. Entre os convidados estão a historiadora Mirza Pellicciotta e a diretora de turismo da secretaria de Agricultura, Abastecimento e Turismo, Marcela Roberta Moro.“Essa reflexão é um efeito do aprendizado que tivemos ao longo do projeto de Ações de Conservação e Zeladoria da Ponte Torta”, afirma a secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Camara Sutti, também coordenadora do projeto junto com o Estúdio Sarasá.
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Parceira de instituições como o Centro de Memória da Unicamp (CMU), Mirza vai abordar a ligação entre o turismo e a educação patrimonial com o uso de placas e equipamentos de informação pública sobre elementos históricos de lugares, imóveis e caminhos. Já para Marcela Moro, deve-se mostrar a valorização desses aspectos em eventos locais do setor.
O tema está presente também há alguns anos em diversas iniciativas da própria comunidade em Jundiaí, desde roteiros de turismo cultural até movimentos pelo uso da grafia original de Jundiaí (Jundiahy).
Além do projeto que desenvolveu para o centro histórico de Campinas, a palestrante também deve abordar experiências existentes em muitas outras cidades, como placas que incluem o nome atual e antigo das ruas e painéis com informações detalhadas sobre lugares de maior interesse.
Também estarão presentes as equipes que preparam a iluminação e sinalização da Ponte Torta, além de filmagem de depoimentos de moradores.
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Olhar panorâmico
Na próxima sexta-feira (13), o ciclo de zeladoria do projeto terá uma abordagem ampla sobre a monumentalidade da Ponte Torta com o especialista e coordenador Toninho Sarasá. O nome significa a passagem dessa obra como uma ponte de tijolos utilitária, visando ao trânsito de bondes de passageiros entre a estação de trens e o centro histórico no século 19, para uma ponte simbólica como monumento representante da identidade coletiva da cidade no século 21.
Entre os tópicos estão a iluminação, atribuição de valores causada pelo projeto e a perpetuação com o trabalho de educação patrimonial. O convidado especial desse dia será Victor Hugo Mori, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Reprodução e Fotógrafos PJ
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