Oficina de parklets movimenta o Centro de Jundiaí
Publicada em 19/06/2015 às 15:06Um grupo de técnicos, estudantes e moradores chamou a atenção de pessoas, na tarde desta sexta-feira (19), com atividades sobre um pedaço de grama sintética na rua Barão de Jundiaí, dentro das oficinas de parklets do projeto Urbanismo Caminhável. A atividade foi agendada também para este sábado (20), das 10h às 12h, com ponto de encontro no contêiner-oficina da praça Governador Pedro de Toledo, no Largo da Matriz.
A atividade é parte do processo participativo implantado pelo coletivo especializado no tema, orientado pela Prefeitura de Jundiaí. O debate sobre os rumos da convivência urbana foi acompanhado também pela secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Camara Sutti; pelo secretário de Transportes, Wilson Folgozi; e pelo diretor do Museu Histórico, Edgar Aparecido Borges Júnior.
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O trabalho principal do grupo de participantes foi a observação do entorno, a proposta de formatos e o estudo sobre como esse tipo de espaço de estar, substituindo uma ou duas vagas de veículos por um espaço público voltado para o pedestre, interage com um novo tipo de preocupação com as pessoas. O local escolhido para o teste foi em frente ao Centro das Artes e contou também com interação de estudantes da Escola Estadual Conde do Parnaíba.
“Este projeto deve gerar, entre outros subprodutos, um manual de instalação de parklets a ser adotado em futuro decreto municipal para que estabelecimentos ou moradores possam propor esse tipo de equipamento já existente em outros centros. Mas os primeiros serão definidos nesse modo participativo e técnico”, comenta a arquiteta Thaísa Froes, que trabalha com o Instituto Mobilidade Verde e a Zoom Urbanismo.
Enquanto Daniela da Camara chamava a atenção para o modelo de prototipagem (instalação temporária com aferição participativa de resultados), Wilson Folgosi lembrava os desafios da mobilidade atual em que os modais motorizados como veículo ou ônibus precisam ser ampliados também para pedestres ou ciclistas. E Edgar Borges acrescentou que os patrimônios e pontos de interesse urbanos exigem a caminhabilidade para ser notados.
Wikipraça
As atividades do projeto continuam na próxima semana com oficinas chamadas “Wikipraças e cidades emocionais”, na sexta-feira (26), das 15h às 17h, e, no sábado (27), das 10h às 12h. Trata-se de um trabalho realizado na capital paulista voltado para o uso de tecnologia para mobilização social e para a colaboração somando memórias pessoais para a identificação de locais significativos das cidades.
A disseminação de novos métodos para qualificar intervenções em espaços públicos está sendo feita com oficinas, como a de marcenaria urbana ou também de observação de comportamento social a partir da estrutura.
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Paulo Grégio
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