Reunião detalha criação de ciclorrota
Publicada em 04/09/2015 às 14:37Com a presença de ativistas do setor, as secretarias de Planejamento e Meio Ambiente e de Transportes detalharam nesta quinta-feira (3) os passos para a criação de “ciclorrotas”, roteiro orientado para uso urbano da bicicleta que inicia as condições de implantação mais ampla dos planos cicloviários na cidade.
Atualmente, Jundiaí conta com algumas ciclovias (de caráter fixo, como na avenida Antonio Pincinato, na avenida Caetano Gornatti ou entre o Jardim Botânico e Parque da Cidade) e uma ciclofaixa (de caráter temporário, aos domingos na avenida Prefeito Luiz Latorre). A ciclorrota é um terceiro tipo, com adaptações em trajetos já usados ou indicados pelos próprios ciclistas.
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Vista como um estágio importante para as outras etapas, uma ciclorrota utiliza como matéria-prima a experiência dos usuários de bicicletas, que em Jundiaí apresentam perfis variados como no trabalho, nas proximidades da moradia, no estudo, no esporte e no lazer.
Em resumo, as ciclorrotas são vias sinalizadas (mas não segregadas) que indicam a presença da bicicleta e têm sido adotada em diversas cidades brasileiras por tratar-se de um conceito simples, fácil, barato e com pouco impacto no viário. A primeira sondagem indicou aprovação ao tema por ativistas de grupos como o Pedala Jundiaí e integrantes do “antigo” Bicicletada Jundiaí.
Pelo Código Nacional de Trânsito, os ciclistas já têm preferência sobre os veículos automotores e as ciclorrotas usam espaços possíveis de reforçar esse conceito. Sua implantação deve acompanhar ações educativas (tanto a ciclistas como a motoristas).
Plano
Em toda a história da cidade, apenas seis quilômetros de ciclovias foram criados para mobilidade (na avenida Antonio Pincinato e na avenida Caetano Gornatti, inaugurada em novembro do ano passado), além daquelas de lazer nos parques.
O plano de trabalho nesse campo visa atingir 30 quilômetros de ciclovias. Os projetos prioritários estão detalhados em diversos bairros da cidade e incluem a adaptação de novos projetos em andamento na Prefeitura. Mas exigem os prazos necessários de contrapartidas já acertadas de Estudos de Impacto de Vizinhança (EIV). A longo prazo, que será marcado no Plano Diretor Participativo, essa expectativa poderá subir para 100 quilômetros de futuras ciclovias.
Retomada
A questão da mobilidade dos ciclistas está relacionada com outras, como a mobilidade pedestre abordada pelo projeto Urbanismo Caminhável ou com a recuperação da memória da comunidade abordada pelo projeto Ponte Torta. A discussão das primeiras ciclorrotas busca utilizar conceitos aplicados nesses outros projetos como a ação colaborativa e a chamada prototipagem (testes feitos para inovações) ao lado das ações técnicas.
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Arquivo PMJ
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