Antonio Segre ganha novos acessos com mudanças
Publicada em 17/09/2015 às 15:57Uma das principais vias da região central da cidade, a avenida Antonio Segre, vai finalmente ganhar um acesso direto para a avenida Nove de Julho e rua do Retiro no sentido entre o Centro Histórico e a região da Ponte de Campinas, com semáforo de entrada na rua São Lázaro.
CONHEÇA A PROPOSTA DE REQUALIFICAÇÃO
A medida, que é parte do projeto-piloto de requalificação de miolo de bairro que está sendo implantado pela Prefeitura no Jardim Brasil vai reduzir parte do tráfego centro-bairro atualmente direcionado para a rotatória da avenida Antonio Frederico Ozanan.
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O trabalho conjunto entre as secretarias de Planejamento e Meio Ambiente e Transportes, elaborado ao longo de quase dois anos, também vai reduzir o número de cruzamentos dessa avenida no trecho entre o Cemitério Nossa Senhora do Desterro e o Complexo Educacional e Esportivo do Sesi (Sesão).
O acesso para a região da Vila Municipal vai ser feito apenas pela rua Mem de Sá, nos dois sentidos, mantendo os demais no sentido centro-bairro. Já o acesso ao Jardim Brasil nessa via vai ser apenas pela rua Maestro Deodato Pestana, no sentido bairro-centro.
A avenida Antonio Segre também vai receber pelo menos uma passagem semafórica exclusiva para pedestres, no cruzamento com a avenida Henrique Andrés. No local funciona uma unidade básica de saúde (UBS), da secretaria de Saúde, que atende moradores da região central.
A própria avenida Henrique Andrés, no trecho entre as ruas Sócrates Fernandes de Oliveira e Capitão Cassiano Ricardo de Toledo (pelo lado da Chácara Urbana), passa a ter mão única no sentido bairro-centro. Ainda nesse trecho surge uma pequena praça, permitindo a passagem de pedestres e ciclistas para a rua Joaquim Pires de Oliveira, no Jardim Brasil, mas eliminando seu uso como “rota de fuga” e de acesso para a avenida Nove de Julho agora permitido pela nova configuração da avenida Antonio Segre.
Além da entrada pela avenida Antonio Segre, o Jardim Brasil também poderá ser acessado, na rua São Lázaro, pela rua Sperandio Rappa.
As saídas do bairro vão funcionar pelas ruas Maria Augusta Traldi e Professora Ruth Fonseca, para a avenida Antonio Segre, e Joaquim Pires de Oliveira, para a rua São Lázaro. Todas devem receber ampliação de passeio público e toques de paisagismo (“traffic calming”) para valorizar pedestres e evitar a entrada de veículos pela contramão.
Outra saída vai ser pela rua João Baptista Figueiredo, que também vai ter sua entrada substituída por uma “praceta” (adequada ao uso comercial em sua extremidade).
Com a implantação de mão única na rua São Lázaro, o acesso oposto (da avenida Nove de Julho para a região entre o Cemitério e o Sesão) vai ser feito pelo contorno na avenida União dos Ferroviários até a avenida Antonio Segre.
O projeto chamado de requalificação de miolo de bairro, custeado parcialmente pela iniciativa privada, busca depois de uma avaliação posterior ser replicado em seus critérios para outros bairros da cidade impactados por empreendimentos chamados de polos geradores de tráfego (PGT). Além de garantir o caráter residencial em áreas passíveis de ajustes também oferece uma alternativa urbanística para as tentativas de fechamento de bairros, consideradas negativas pela Prefeitura.
A área em foco também ocorre dentro do âmbito do Plano de Reabilitação do Centro Histórico que soma projetos em andamento como a requalificação de praças (como o Largo das Rosas e o Largo da Matriz), a reestruturação de acessibilidade do Escadão, a conservação e zeladoria da Ponte Torta, os estudos do projeto Urbanismo Caminhável e uma série de outras iniciativas.
José Arnaldo de Oliveira
Foto: Fotógrafos PMJ
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