Serra do Japi: Grupos do ‘Energiza Jundiaí’ celebram tombamento
Publicada em 08/03/2016 às 15:01Uma turma dupla de participantes de atividades corporais da Secretaria de Esportes e Lazer prestigiou nesta terça-feira (8) a comemoração dos 33 anos de tombamento estadual da Serra do Japi como monumento natural, ocorrido em 1983. Essa é considerada a data mais importante da história de preservação dessa grande área de mata atlântica. O evento contou com a participação do secretário, Cristiano Lopes, do superintendente da Fundação Serra do Japi, Flávio Gramolelli Júnior; do comandante da Guarda Municipal, José Roberto Ferraz; e do diretor da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, Marcelo Pilon.
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O programa é chamado de Energiza Jundiaí, de acordo com a apresentação feita por Gramolelli, pela característica da serra como uma floresta tropical única do mundo sobre solo de quartzo (considerado material energético em diversas linhas esotéricas). Ele falou sobre o papel cênico, de clima, de biodiversidade e de águas da serra e lembrou que todos estavam ali, na Base Ecológica, dentro da Reserva Biológica Municipal, que é parte da área tombada, que por sua vez é parte do território de gestão da Serra do Japi.
Mas a maioria dos participantes, que em sua parte feminina foi homenageada pelo Dia Internacional da Mulher, estava encantada pela visita que percorre uma trilha de curta extensão (diferente de outras agendadas no projeto Nossa Serra). “É simplesmente maravilhoso. Conheço o lado mais perto do Eloy Chaves mas aqui é mais encantador e as explicações nos levam a prestar atenção, por exemplo, no ruído do mato”, comentou a participante do grupo de vôlei adaptado Margarida Ferraz Pavan, a Margô.
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O monitor da base, Ronaldo Pereira, afirmou que em diversas vezes os grupos encontram pesquisadores científicos e entendem um pouco da riqueza natural surpreendente da Serra do Japi. No próprio dia da visita a parte de estudos da base abrigava um pós-doutorando e um graduando do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) trabalhando com pequenos animais bentônicos, que vivem em riachos.
“Todos precisam dessa consciência ambiental. Sem a opinião pública a favor, os grandes interesses já teriam destruído a serra”, afirmou o comandante Ferraz.
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Divulgação e Paulo Grégio
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