Frequentadores de feiras e varejões contam com 93 opções em Jundiaí
Publicada em 09/08/2016 às 16:00Os moradores e visitantes de Jundiaí podem encontrar o abastecimento municipal de alimentos e serviços em 93 pontos diferentes da cidade. O levantamento, feito pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Turismo, mostra também que o equilíbrio entre a tradição e as inovações forma um dos pontos fortes dessa rede. A maior parte desse número é formado por eventos coletivos.
As Feiras Livres, na parte da manhã, são 14: às terças (Centro, Vila Comercial e Vila Jundiainópolis), às quartas (Ponte São João e Vila Hortolândia), às quintas (Anhangabaú e Vila Progresso), às sextas-feiras (Vila Rio Branco, Jardim Tamoio e Retiro), aos sábados (Parque Eloy Chaves e Vianelo) e aos domingos (Vila Arens e Jundiaí-Mirim).
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Já os Varejões Diurnos, também na parte da manhã, formam 17 casos e estão presentes nas terças (Jardim Sarapiranga), quartas (Jardim do Lago), quintas (Jardim Rosaura), sextas-feiras (Jardim das Hortênsias), sábados (Anhangabaú, Agapeama, Jardim das Tulipas, Morada das Vinhas, Jardim Vera Cruz, Novo Horizonte e Santa Gertrudes) e domingos (Jardim Pacaembu, Vila Hortolândia, Almerinda Chaves, Vila Progresso, Jardim Martins e Fazenda Grande).
O circuito foi reforçado também com o surgimento das quatro edições semanais do Varejão Noturno, às terças-feiras (Parque da Uva), às quartas (Agapeama e Eloy Chaves) e às quintas-feiras (Argos).
E ainda as Feiras Orgânicas, também de manhã, aos sábados (Jardim Botânico) e aos domingos (na Praça Monsenhor Doutor Arthur Ricci, na esquina da Nove de Julho com Luiz Latorre).
De acordo com a secretária de Agricultura, Abastecimento e Turismo, Valéria Silveira de Oliveira, os estudos de ajustes e ampliações da rede são permanentes e envolvem aspectos logísticos porque, além da equipe da própria pasta, incluem o apoio de setores, como as Secretarias de Transportes e de Serviços Públicos.
Circuito completo
Além dos 37 locais espalhados pela cidade de feiras e varejões, a rede de abastecimento abrange ainda os demais programas, como as dez bancas do Circuito das Frutas nos Terminais de ônibus (Central, Colônia, Vila Arens, Hortolândia, Cecap, Eloy Chaves e Rami), os 26 pontos de Produtor na Praça e mais os 20 pontos do Pesca Econômica (de terça-feira a sábado). Na análise total, são 93 locais que formam a rede municipal de abastecimento.
Estímulo
A ampliação da rede municipal de abastecimento motivou também o surgimento de inovações, como os veículos adaptados que convivem com as tradicionais barracas.
Para Flávio Mituru Eguchi, que atua no segmento de pasteis desde a década de 1990, a rede de abastecimento valoriza os seus mais de 200 participantes e também teve reforços vindos da própria gestão do setor, como na criação de quatro varejões noturnos que se tornaram atrações inclusive turísticas na cidade. Ele acabou criando um caminhão com elevador, inspirado nos “food truck”, para reduzir o tempo de montagem e desmontagem e visando, principalmente, diminuir o esforço físico da equipe.
“Como vinha de experiência anterior em multinacional de origem japonesa, sei que a qualidade e a inovação são partes importantes do trabalho. Mas sem perder a tradição”, comenta.
Em meio a bancas de consertos de produtos domésticos, de alimentos como verduras, frutas ou temperos, de laticínios como queijos ou ainda de gastronomia diversificada, outro participante que aponta a variedade e a qualidade da rede é o Rodrigo Maziero, que trabalha com pães artesanais. Suas massas de inspiração nas antigas “pastaciuttas” italianas também conquistaram seu espaço.
“A gente tinha essa receita de pão da bisavó, no sítio. Não imaginávamos essa possibilidade mas começamos a fazer para adegas de parentes e acabamos chegando aos varejões. Da barraca adotamos um veículo do tipo food truck, que facilitou muito. Essa união de tradição e inovação é excelente e o público aprova, mas há um equilíbrio entre novidades e a história das feiras”, comenta Rodrigo.
Com muitos pontos pela cidade, o sistema municipal atrai atualmente tanto pela proximidade com os vendedores ou produtores como pelo próprio passeio. Em alguns casos, as inovações aconteceram por fatores imprevistos.
“Eu comecei com barraca, mas certa vez um temporal noturno praticamente destruiu tudo e foi mais fácil montar um trailer e depois o investimento foi para esse veículo adaptado”, explica Edinei Massayuki, que trabalha com saladas de frutas em coberturas variadas. Em sua opinião, o convívio da variedade é um dos pontos altos de toda a rede.
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Arquivo PMJ
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