Urbanismo Caminhável apresenta Relatório Final na segunda (26)
Publicada em 21/09/2016 às 14:23Com a presença de Lincoln Paiva, presidente do Instituto Mobilidade Verde, membro de grupo ligado às Nações Unidas (o SLoCat, sigla em inglês para mobilidade sustentável de baixo carbono) e consultor no projeto, a Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente promove, nesta segunda-feira (26), o evento aberto de apresentação do Relatório Final do projeto-piloto Urbanismo Caminhável Jundiaí – Centro, a partir das 9h, no auditório do 8º andar do Paço Municipal.
Moradores e técnicos podem consultar relatórios parciais do projeto-piloto, como o índice de caminhabilidade de ruas e avenidas situadas no Centro Histórico de Jundiaí, entre outras informações disponíveis no portal do projeto Urbanismo Caminhável.
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Implementado em Jundiaí a partir de 2015, o projeto teve como ícones mais visíveis a instalação de dois “parklets” de testes nas ruas Barão de Jundiaí e Rosário (ambas no Centro Histórico) e uma série de mobiliários em madeira, distribuídos no calçadão da Rua Barão de Jundiaí e nas praças Governador Pedro de Toledo e Rui Barbosa, construídos de forma didática em Oficinas de Marcenaria integrantes do projeto.
A construção e instalação dos “parklets” resultaram na regulamentação pela Prefeitura neste ano e já começam a ser propostos pela iniciativa privada.
O projeto, entretanto, abrangeu uma extensa agenda de oficinas e workshops que envolveram moradores e técnicos independentes e do poder público, com destaque para a disseminação de critérios que podem ser usados para medir as condições de caminhabilidade de ruas e definições de soluções para melhorar essas condições.
Essa modernização gradativa na gestão de espaços públicos envolve ainda o mapeamento de roteiros de pedestres e suas ligações com o transporte público e pontos de interesse, definição de soluções para qualificação de espaços públicos e pontos de convívio e descanso, em aspectos de sinalização, ruído, sombreamento, travessias e outros.
No campo da acessibilidade, o processo reforça as exigências inclusivas em novos projetos públicos (como ocorrido na reforma da Esplanada Monte Castelo, que superou um grande desnível topográfico com rampas) e até mesmo a reforma progressiva da infraestrutura pedestre (adotadas na lei 8.683/2016, resultante do Plano Diretor Participativo, e em projetos específicos como o Plano de Requalificação da Área Central).
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Arquivo PMJ
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