No Dia do Desafio, Caíque Medina dá exemplo de superação
Publicada em 25/05/2022 às 17:32A 28ª edição do Dia de Desafio, maior campanha mundial de incentivo à prática regular de atividades físicas e esportivas em todas as fases da vida e para todos os públicos, aconteceu nesta quarta-feira (25). Em Jundiaí, foram disponibilizadas atrações nos Centros Esportivos, no Paço Municipal e no Parque da Uva.
No pavilhão coberto do Parque da Uva, o atleta paraolímpico de tênis de mesa Caíque Medina foi o convidado para bater bola com os visitantes e contar um pouco da sua história de vida. Entre outras premiações, Caíque conquistou quatro medalhas em Jogos Parapan-Americanos, uma de ouro, uma de prata e duas de bronze.
“Trabalhei em laboratórios, incluindo o Instituto brasileira de Combate ao Câncer (IBCC) por 36 anos, e só quando aposentei, em 2000, comecei a praticar o tênis de mesa, pois já tinha uma leve facilidade com a modalidade”, comenta.
Caíque nasceu sem os dois antebraços, uma perna, o maxilar e a língua. Abandonado pelos pais, foi acolhido pelo Lar Escola São Francisco aos três anos de idade, tendo sido criado e realizado todos os tratamentos cirúrgicos e reabilitação naquela instituição, extinta em 2012, quando foi incorporada pela Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD).
“Eu sou a prova de que é possível vencer na vida, não importa as circunstâncias. Basta querer e lutar por isso. Sempre tive de lutar muito, cheguei a ter quatro empregos simultâneos, mas quando a gente quer, a gente vence”, afirma.
Em 2001, em Buenos Aires, na Argentina, Caíque conquistou, no Campeonato Paralímpico Sul-americano, uma medalha de ouro na modalidade por equipes e uma de prata na modalidade individual. Em 2005, conquistou uma medalha de prata por equipes e uma medalha de bronze individual no Campeonato Parapanamericano de Tênis de Mesa em Mar del Plata, na Argentina
Nos Jogos Parapan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, conquistou a medalha de bronze na competição individual e a de prata por equipes. No mesmo ano, foi ouro por equipes no Torneio Aberto Paralímpico da Romênia.
“A vinda do Caíque foi possível graças à nossa parceria com o SESC, que sempre nos ajuda no contato com os atletas. No Dia do Desafio, ninguém melhor que ele para contar a história da sua vida, que tem sido um desafio desde quando ele nasceu”, afirma o diretor do Departamento de Esporte Adaptado de Jundiaí, César Munir de Almeida.
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