Equipe do Planejamento faz visita técnica ao Centro das Artes
Publicada em 11/11/2015 às 14:33Um espaço que vai ser pioneiro em acessibilidade plena, em resgate da arquitetura histórica e também do conceito de espaço 100% cultural é o horizonte para o próximo ano do Centro das Artes.
Nesta semana, a secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Camara, e os diretores Daniela Colagrossi, Décio Pinheiro Pradela e Marcelo Pilon, fizeram uma visita técnica às obras no local. O trabalho atualmente está em fase de limpeza e desmontagem de algumas estruturas por empresa especializada nesse tipo de projetos. O processo total deve durar pelo menos sete meses, com a entrega prevista para o ano que vem.
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Uma das marcas dessa intervenção é a chamada acessibilidade plena, onde duas plataformas elevatórias vão dar acesso para pessoas com deficiência tanto ao palco como à plateia, que ganha espaços retráteis.
O saguão, que havia perdido suas funções originais, está sendo refeito no conceito de “praça interna”, inclusive com a amplidão surgida sem as paredes de espaços fechados nas partes inferior e superior. Ali estão previstos um café, diversas salas de ensaios (para grupos de teatro, dança e outras artes) e ainda um miniteatro adaptável, no estilo “pocket”, para pequenas apresentações.
A própria fachada do local está sendo alvo de uma técnica de prospecção abaixo das diversas camadas superficiais (inclusive as mais recentes, de ladrilhos) para apontar o revestimento original do prédio. Os resultados vão ser analisados em conjunto com o Conselho Municipal do Patrimônio Artístico e Cultural (Compac).
Todas essas etapas vão ser possíveis somente depois das ações em estrutura e infraestrutura que formam a atual fase do projeto. O prédio do Centro das Artes estava comprometido em parte dos sistemas elétrico e hidráulico, da cobertura e de estruturas internas, além de precisar de adaptações às atuais exigências de segurança contra riscos.
O projeto de readequação, que foi desenvolvido em conjunto com a Secretaria de Cultura, o Compac e o Conselho da Pessoa com Deficiência, leva em consideração também a importância do Centro das Artes, que surgiu em 1981 aproveitando parte do antigo Mercado Municipal que abrigara a primeira Festa da Uva, em 1934. Atualmente, forma também uma ambiência especial com o prédio tombado da Escola Estadual Conde do Parnaíba, que fica do outro lado da rua Barão de Jundiaí.
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Paulo Grégio
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