Museu Histórico e Cultural: espaço de inclusão sociocultural
Publicada em 30/03/2015 às 17:58O Museu Histórico e Cultural de Jundiaí completa 50 anos. Para marcar o cinquentenário da criação, cuja data oficial é 28 de março, uma série de três reportagens foi apresentada nas últimas semanas. A primeira teve como foco as origens e a segunda fez uma apresentação do acervo. Finalmente, nesta terceira reportagem, a abordagem fica por conta das ações educativas e de difusão cultural realizadas nos espaços do Museu.
Desde 2010, o Museu oferece, e de maneira contínua, diversas oficinas no local. Essas atividades contaram, em muitas ocasiões, com a parceria do Sistema Estadual de Museus (Sisem). A realização das oficinas intensificou-se principalmente nos últimos anos. Um exemplo são as tradicionais oficinas de patrimônio e pinhole (fotografia artesanal), com programação prevista para meados deste ano.
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Museu Histórico e Cultural de Jundiaí reúne memória e arte
“Como socióloga e educadora do Museu, considero que o primeiro educador do Museu Histórico e Cultural de Jundiaí foi o historiador Geraldo Tomanik, uma vez que ele era a pessoa que recebia o público e apresentava o acervo. Além de todo o seu conhecimento, ele possuía uma coleção de fotografias de lugares da cidade, as quais apresentava e comentava”, lembra a socióloga e educadora do Museu, Creusa Claudino.
O setor educativo nasceu, portanto, com o compromisso e o objetivo, segundo ela, de formação de público e inclusão cultural.
O setor educativo, então, voltou-se à formação de público, não apenas de escolas locais, mas num sentido amplo de envolver a comunidade como um todo, inclusive o terceiro setor, com visitas qualificadas ao Museu. Encontros de formação para professores e educadores sociais estão entre as novas ações, além de exposições itinerantes em escolas do município.
Em relação às ações de difusão cultural, esses eventos criam um novo olhar no público visitante, especialmente nas pessoas que até então não conheciam os espaços. Esses locais são criados a partir do público, por meio de atrações como chorinho, contos de fada, recitais, apresentações que têm uma referência cultural popular, como o Auto de Natal e Maracatu.
“As pessoas vêm atraídas para o evento e também passam a conhecer os espaços do Museu e as exposições”, diz Milena Menardo, estagiária da área de eventos do Museu Histórico e Cultural de Jundiaí, citando ainda como exemplos recentes os eventos “Princesas no Solar” e Café com Música”. O Museu está, portanto, muito associado à memória de diferentes gerações, como um espaço de difusão cultural.
Projetos e Exposições
Importantes projetos implementados foram apresentados em âmbito nacional, como em 2009, com a participação no 4º Fórum Nacional de Museus, em Brasília, com a apresentação do projeto “Museu e Ação Educativa: exercício de cidadania”. Já em 2010 foi marcado com o 11º Prêmio Arte na Escola, pelo projeto de ação educativa desenvolvido em parceria com professores do EJA- Educação para Jovens e adultos do município.
Em 2013, foi a vez da Exposição “Jundiaí Nostra África: Memória e Cultura como formas de resistência”. O resultado deste trabalho foi apresentado na 23ª Conferência Geral do Conselho Internacional de sobre suas percepções, interpretações e sensações geradas pelo contato com as Museus, no Rio de Janeiro, em 2013.
Em 2014, o destaque foi o projeto de ação educativa para o público idoso, com o projeto “Para ficar na memória: visitando os museus”, quando os participantes foram estimulados a observar e dialogar obras de arte e objetos do acervo.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Divulgação
Assista à reportagem da TVE Jundiaí
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