Urbanismo Caminhável realiza eventos nesta sexta e sábado
Publicada em 15/07/2015 às 16:00A Prefeitura de Jundiaí, em coordenação da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, promove eventos contínuos do projeto Urbanismo Caminhável. O primeiro deles está marcado a partir das 10h desta sexta-feira (17) com a inauguração do primeiro “parklet” do centro histórico da cidade. O segundo, a partir das 15h do mesmo dia, é uma oficina aberta sobre o método de “cartograffiti”. E o terceiro, a partir das 10h do sábado (18), é uma nova oficina colaborativa de marcenaria urbana.
“Além de uma mudança de olhar sobre a cidade, o projeto traz experiências diferentes de intervenções, que depois serão replicadas em bairros”, comenta a secretária Daniela da Camara Sutti.
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Na primeira atividade, o ponto de encontro é a oficina-contêiner instalada na praça Governador Pedro de Toledo, no Largo da Matriz, a partir das 9h30 desta sexta-feira. Um “parklet” é uma extensão temporária da calçada. De acordo com o Instituto Mobilidade Verde, que colabora com o projeto, trata-se de uma ampliação do passeio público, por meio da implantação de plataforma sobre a área antes ocupada pelo leito carroçável da via pública, equipada com bancos, floreiras, mesas e cadeiras, paraciclos ou outros elementos de mobiliário, com função de recreação ou de manifestações artísticas. Um dos especialistas no tema, Lincoln Paiva, faz parte da equipe.
Na segunda atividade, a partir das 15h de sexta-feira, os moradores antigos da cidade e os artistas visuais e grafiteiros são convidadas para conhecer o método do Projeto Cartograffiti, que une narrativas orais de um lugar com seu registro artístico em muros previamente combinados.
As ações, de acordo com esse projeto, levam em conta a paisagem local, as áreas de proteção ambiental, o fluxo nos principais corredores viários e a mobilidade urbana, criando paralelos entre o espaço povoado e o isolamento, as interlocuções com os passantes da cidade como lugar de convívio. Um dos facilitadores é Mauro Neri.
E a terceira atividade será no sábado (18), a partir das 10h, com uma oficina de marcenaria urbana para produção coletiva de bancos, mesas coletivas e mobiliário urbano em geral para o Largo da Matriz, repetindo uma experiência transformadora realizada em data anterior.
Urbanismo Caminhável
O nome do projeto refere-se a um método desenvolvido para classificar o quanto uma rua ou cidade são caminháveis. Trata-se de uma leitura de como uma cidade pode melhorar a qualidade de vida das pessoas através da melhoria da sua caminhabilidade. Ocorre que as cidades são pensadas 100% para o carro e, com a aplicação do método, fica fácil perceber os problemas que uma pessoa encontra ao caminhar, como falta de sinalização ou de arborização, excesso de ruídos, falta de conforto térmico ou de condições das calçadas, o tempo de travessia, a falta de espaços públicos, a falta de acessibilidade e outras questões.
Além disso, o método leva em consideração outros indicadores como uso e ocupação do solo, saúde, atropelamentos, zoneamento e outros, com o objetivo de dar ferramentas de avaliação de caminhabilidade para que o poder público possa identificar os maiores problemas e aplicar intervenções urbanas para melhorar a condição das vias, tornando-as muito mais caminháveis. “Quanto mais caminhável é uma cidade mais saudável será e também melhor qualidade de vida ela trará aos seus cidadãos”, define a proposta embasada na experimentação urbana.
De acordo com Lincoln Paiva, estudioso do tema, a caminhabilidade exige também espaços periódicos onde as pessoas possam descansar, conversar e interagir.
O projeto complementa o Plano de Reabilitação do Centro que envolve diversos projetos, alguns deles alvos de visita técnica do programa Prefeitura em Ação.
Preparativos
Os primeiros trabalhos para a instalação do parklet, que será inaugurado na sexta-feira (17), chamaram a atenção das pessoas no Centro. E o termo original em inglês já ganhou outras versões. Para algumas comerciários que trabalham em estabelecimentos próximos, a explicação sobre a novidade tem sido dizer que será um “espaço zen”, definição criada por participantes de oficinas promovidas anteriormente.
José Arnaldo de Oliveira
Fotos: Paulo Grégio
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