Prefeitura faz visita técnica a obras da Ponte Torta e Escadão
Publicada em 23/09/2015 às 15:13Com avaliação geral de 85% das obras concluídas no caso da Ponte Torta e de 20% no do Escadão, a Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente promoveu na terça-feira (22) uma visita técnica aos trabalhos nesses dois pontos da região da Esplanada do Monte Castelo. Ambos, ao lado do trecho do Parque Linear do Rio Guapeva que passa pela Vila Argos ainda em etapa inicial, formam uma intervenção complexa e que está relacionada ao Plano de Reabilitação do Centro Histórico.
“É uma área importante porque reúne tanto a conservação colaborativa do patrimônio, da memória urbana e do meio ambiente”, destacou a secretária Daniela da Camara Sutti. Também estiveram na visita técnica Décio Pinheiro Pradela, coordenador de Projetos Urbanos, e os arquitetos Eduardo Martinho e Stephany Prado.
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A Ponte Torta é a obra mais adiantada. Além da conservação do monumento e da recuperação de sua história por moradores no processo de zeladoria, recebeu um belvedere (mirante) no início da ladeira da Esplanada, que está sendo concluído pela equipe do Estúdio Sarasá, e uma praça sobre a rotatória viária criada no local, com projeto da própria secretaria implementado como contrapartida de EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança).
Entre as surpresas da praça estará o formato de retângulo calculado na chamada “proporção áurea”, com balanço sobre o rio em uma das extremidades para permitir a visão do arco da Ponte Torta, além de um círculo de tijolos no solo nas medidas do vão existente no monumento e ainda uma linha reta sinalizada de acordo com a direção da antiga Rua Torta. A iluminação noturna do conjunto também está sendo estudada para valorizar o monumento histórico, que já causou mobilizações na cidade contra o risco de ser demolido mas retoma seu papel de referência. A perspectiva é de entrega a curto prazo.
No Escadão, a equipe observou o andamento dos preparativos para o sistema de rampas que vai permitir acessibilidade no desnível entre a rua Vigário João José Rodrigues e a rua Barão de Jundiaí, recuperando a função original do local. As intervenções, também custeadas em contrapartida de EIV, ocorrem em uma área estimada em 30% da encosta arborizada da Esplanada.
Além da concentração de espaços culturais e históricos na parte alta, como o Teatro Polytheama, a Pinacoteca, o Obelisco da Força Expedicionária Brasileira, a Galeria Fernanda Milani ou o antigo Museu da Energia, a visita destacou também o papel do projeto original da Câmara na manutenção da ambiência da casa que atualmente abriga o Projeto Guri. A perspectiva é de entrega a médio prazo.
Em estágio inicial, o projeto do trecho do Parque Linear do Rio Guapeva teve um dado importante com a confirmação do retorno de espécies de pássaros como a lavadeira-mascarada nesta primavera. O projeto completo do parque linear abrange a maior bacia urbana do município, com nascentes nas regiões do Jardim Santa Gertrudes e da Serra do Japi.
Também com perspectiva de médio prazo, o trecho do parque na região da Vila Argos ganha importância porque as diretrizes viárias na Prefeitura de Jundiaí previam o uso das margens desse rio ainda bastante naturalizado naquele trecho como futura avenida. Foi somente em 2015 que uma comissão de diretrizes formada por diversos setores da Prefeitura definiu a mudança de sua categorização como parque urbano.
Jose Arnaldo de Oliveira
Fotos: Fotógrafos PMJ
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