‘Monumentalidade’ encerra palestras da Ponte Torta
Publicada em 11/03/2015 às 18:25Como uma obra ou um lugar se transformam na categoria de “monumento” é o tema da palestra e debate desta sexta-feira (13), a partir das 14h, no auditório da Biblioteca Municipal, no Complexo Argos, encerrando o ciclo social do projeto Ponte Torta. As ações físicas de sua conservação e outras atividades, como visitas técnicas, ainda seguem por algumas semanas.
“Teremos a presença tanto do Toninho Sarasá e de sua equipe quanto do especialista Victor Hugo Mori, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) com um conteúdo bastante forte para nosso tema”, afirma a secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Camara Sutti.
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Iniciado em setembro de 2014, o ciclo social do projeto abordou principalmente o conceito de zeladoria do patrimônio (no sentido de zelar pelas coisas) e forneceu a resposta para a questão principal dessa palestra. A chamada “monumentalidade” somente pode ser legítima com a atribuição de valor por parte da sociedade.
No caso da Ponte Torta, construída entre 1886 e 1888 sobre o rio Guapeva, essa atribuição pode ser vista em dezenas de depoimentos de moradores gravados pelo projeto e também nas inúmeras pesquisas feitas por historiadores, sociólogos, arquitetos e diversas outras especialidades.
ASSISTA AOS VÍDEOS DE DEPOIMENTOS
Entre as hipóteses em estudo para a fase final do projeto, depois desse encerramento da parte social, estão propostas como a caminhada de um grupo por dentro do rio para o registro desse ponto de vista (como ocorreu com a pesquisa do entorno urbano feito com a caminhada da rua Torta) e até mesmo da mobilização de um grande abraço coletivo no monumento no final dos trabalhos.
Um dos focos de Victor Hugo Mori, arquiteto especialista do patrimônio no órgão federal, é o fato de que existem bens com valor formal (os grandes monumentos), valor cognitivo (ligados a algum fato) e valor simbólico (afetivo). Nestes últimos está o pertencimento, criado pela repetição no cotidiano que faz parte da identidade de um lugar. A palestra é aberta a todos os interessados no tema.
José Arnaldo de Oliveira
Foto: Arquivo PMJ
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