Bens imateriais de Jundiaí dão mais um passo ao tombamento
Publicada em 14/01/2016 às 16:08A preservação da memória de Jundiaí ganhou mais força na noite dessa quarta-feira (13), com a audiência pública para aprovar o tombamento dos bens imateriais “Bloco Carnavalesco Refogado do Sandi”, “Clube Beneficente Cultural Recreativo 28 de Setembro” e “Romaria Diocesana Masculina”, na Câmara Municipal.
A audiência foi mais uma etapa do processo que regulamenta o registro de bens imateriais na política municipal de preservação do patrimônio histórico e cultural, por meio da lei 564/2015 (complementar à lei 443/2007), sancionada pelo prefeito Pedro Bigardi, em setembro de 2015.
Representando o prefeito, o secretário de Cultura, Tércio Marinho, destacou a importância desses registros para a população.
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“O bem imaterial é uma prática ou expressão cultural de um grupo. Temos três bens muito valiosos para a população jundiaiense, que mostram a força motriz do povo brasileiro”, afirma.
De acordo com o autor da lei, o vereador Rafael Purgato, junto com a Prefeitura, a lei garante a permanência da história na cidade.
O próximo passo é uma reunião do Conselho Municipal do Patrimônio Cultura (Compac), nesta terça-feira (19), para aprovar o tombamento desses bens imateriais. Na sequência, vão ser registrados no Livro de Registro das Celebrações, Livro de Registro das Formas de Expressão e Livro de Registro dos Lugares. A cada cinco anos esses registros devem ser renovados para que permaneçam vivos na história jundiaiense.
A secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Câmara, pontuou outros resgastes históricos na gestão de Pedro Bigardi. “O prefeito tem revolucionado e demonstrado zelo pela história da nossa cidade, como, por exemplo, a revitalização da Ponte Torta, Casa Rosa, Escadão, Parque Guapeva, entre outros. Tudo isso faz parte da humanização da cidade”, concluiu.
Também participaram da audiência, compondo a mesa, a presidente do Compac, Maria Angélica Ribeiro; o diretor de Patrimônio, Donizetti Aparecido Pinto; a diretora geral do Refogado do Sandi, Gisela Vieira; o presidente do Clube 28, Édi Honório, e o diretor da Romaria Diocesana, Geraldo Valderame.
Luiza Ronchi
Fotos: Dorival Pinheiro Filho
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