Encontro discute Escuta Especializada para crianças e adolescentes vítimas de violência
Publicada em 05/11/2018 às 17:47O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), através da Comissão Municipal de Enfrentamento à Violência e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes (CMEVESCA), promoveu nesta quinta-feira (31) o seminário “Rede que escuta protege”. No encontro realizado no auditório da DAE foi abordado o cumprimento da lei federal 13.431 de 2017, que trata do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência.
Participaram do encontro, que teve como destaque a palestra do Dr. Murillo Digiácomo, procurador de Justiça do ministério Público do Estado do Paraná, cerca de 200 profissionais, entre representantes de entidades e das Unidades de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS) e a gestora Nádia Taffarello Soares; de Promoção da Saúde (UGPS) e o gestor Tiago Texera; da Casa Civil (UGCC); de Educação (UGE); dos conselhos municipais e dos conselhos tutelares, além de representantes do Poder Judiciário de Jundiaí e de outros Municípios.
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Para a presidente do CMDCA, Alda Maria Carrara, a participação de tantos atores no encontro reforça ser possível a construção de políticas públicas eficazes. “É necessário pensar a prevenção, mas é também preciso dar atenção a quem já é vítima. Por isso agradeço a participação da Prefeitura e do trabalho e planos elaborados pela CMEVESCA na escuta qualificada, cuja implantação deve ser cumprida, inclusive em respeito à lei”.
Tiago Texera apresentou as novidades na implantação da escuta qualificada no Município. “Já definimos o local de implantação do serviço, bem como a profissional psicóloga que irá gerenciá-lo. Estamos trabalhando para fechar seus fluxos regulatórios e assistenciais, como forma de um planejamento para, futuramente, algo ainda maior, ou seja, um centro de atenção às vítimas de todos os tipos de violências”.
Maria Aparecida da Silva, representando a Associação Casa de Nazaré, e o psicólogo Bruno Barbosa, da Associação Bom Pastor, elogiaram a iniciativa. “Ações como esta nos auxiliam a diminuir, dentro do possível, o sofrimento das crianças e adolescentes vítimas de violência. Nós trabalhamos com isso cotidianamente e precisamos falar sobre o assunto para reforçar a garantia de direitos”.
Assessoria de Imprensa
Foto: Fotógrafos PMJ
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