Compac aprova abertura do processo de tombamento do acervo do Arquivo Histórico Municipal
Publicada em 05/07/2024 às 09:22Com deliberação por unanimidade, o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (Compac) aprovou na sessão ordinária da última terça-feira (02) a abertura do processo de tombamento do acervo do Arquivo Histórico do Município. Com os votos favoráveis dos 13 conselheiros presentes, o pedido protocolado pela Unidade de Gestão de Cultura da Prefeitura inclui não somente o acervo físico, como também a sua catalogação e todo o material já digitalizado.
Vinculado ao Departamento de Museus da UGC, o Arquivo Histórico está sediado no Espaço Expressa (antigo Complexo Fepasa) e traz, em seu núcleo duro, a documentação da Câmara Municipal, entre ela atas e outros itens gerados entre os anos de 1663 e 1948. Já entre o acervo digitalizado, o Arquivo conta ainda com mais de 55 mil arquivos.
“Mais uma vez Jundiaí atesta o seu pioneirismo na salvaguarda e democratização da memória do Município e de suas pessoas. Ao encontro das medidas de preservação dos equipamentos culturais municipais, o olhar atento do Compac para esta causa veio ao encontro do que a Prefeitura tem feito por essa documentação, garantindo, no horizonte, o aprimoramento de sua proteção e o acesso das futuras gerações”, comentou o gestor de Cultura, Marcelo Peroni.
Paulo Vicentini, diretor do Departamento de Museus da UGC, também reforçou a importância da iniciativa. “Além de constitucional, o direito à memória de um povo é inalienável e esta ação da UGC não somente reforça a importância da democratização desse material, como também visa garantir seu aperfeiçoamento, evitando que hajas retrocessos, como a perda de catálogos e fundos de pesquisa, como, infelizmente, já ocorreu em Jundiaí. Vale lembrar ainda que as extensões territoriais de Jundiaí ao longo desse período de documentação podem compreender as atuais áreas de 90 Municípios, inclusive do sul de Minas Gerais, revelando a sua importância para toda essa região e para os povos originários, africanos e afrodescendentes, e de toda a sociedade.”
Já o diretor do Departamento de Patrimônio Histórico da UGC, Elizeu Marcos Franco, que é também presidente do Compac, explicou os próximos passos após o parecer do conselho para a abertura do processo. “O Arquivo Histórico traz uma documentação que é mais do que fontes de informação histórica, pois seus diferentes suportes também são registros da técnica, saberes e materiais que precisam ser preservados. Após este parecer favorável do Conselho, os próximos passos para o tombamento do acervo deverão cumprir todos os ritos até o parecer final, que são a instrução, audiência pública e definição de diretrizes, como as normas de uso e consulta desta documentação.”
Assessoria de Imprensa
Fotos: Fotógrafos PMJ
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